quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Conselheiro!

O povo achava que eu era louco, de um beato de mente transtornada, mas não: Eu sou um homem normal, que acredito muito em Deus.
Eu andei este Nordeste todo, e eu quase todo local que passava convencia pessoas a vim atrás de mim.Se eu fosse hoje teria netos para ser Deputado Estadual: Liderei o levante de Canudos.
Coronéis proprietários de terras e ate exércitos tentaram-me matar e prender todos meus amigos, mas não foi fácil: agente derrotamos eles 3 vezes.
No meu grupo eu só não queria ver alguém bebendo, se não eu expulsava. Ate doutores, intelectuais, alcoólatras e alguns homens que matavam coronéis entraram no meu Grupo. Demorei muito para construir meu arraial com meus amigos, mas uma dia terminei com aquela bela igreja no centro e todas casas ao redor e também nunca deixei ninguém do meu grupo passar fome.

Antonio Carlos Oliveira 8A

A Conselheiro Herculano

Eu, Antonio Vicente tive um belo destino, ser um homem de grande importância para a minha nação, me tornaria padre, mas deste sonho só tenho lembranças, da leitura tenho um bom conhecimento, não me fiz padre, mas não deixei de ajudar aos necessitados. Por oficio tenho a função de advogar.
Atingindo um certa idade resolvi que a vida não poderia ser feita somente por uma pessoa mais sim por duas. Casei-me e minha esposa teve a brilhante idéia de que eu escrevesse um caderno de bitácora, isso mais me parece um livro de memórias e ideais, nos dias de hoje os jovens chamam isso de blog mais como sou um ermitão deixo essa função de passar para o computador para os filhos dos meus tataranetos.
Começo com uma história trágica, a traição de minha esposa com um sargento de polícia me deixa envergonhado e humilhado, mais isso foi o estopim de minha fama pelo nordeste e se muito me devo orgulhar na história do Brasil. Desvairado com a traição saio pelo nordeste a procura de redenção e tive a felicidade de me tornar conhecido com o homem do Bom Jesus ou simplesmente Antonio Conselheiro.
No decorrer dessa história também fui guerreiro competente, mais não quero alongar por demais esses fatos.
Com a idade de um eremita me assombro com os vultos do passado, pois retornei a minha querida terra e hoje aconselho muitas pessoas sobre atitudes que acho desapropriadas. Desonrar o seu povo não é uma ação de um homem honrado, pensar em si próprio nunca foi o único caminho.
Escrevo essas palavras não só para serem lidas, mais sim para serem ouvidas, ouvidas pelos mais e menos oprimidos, ouvidas pelos políticos, pelos empresários e por todos a quem no fundo de sua alma sejam tocados pelo cajado da justiça e da responsabilidade.
Escrevo tudo isso para que os políticos sejam mais responsáveis e exorcizem os mensalões, os abusos do poder público a prática indevida do desvio de verbas e principalmente a prática abusiva na cobrança de impostos, que trazem a vida do trabalhador um emaranhado de dividas e um turbilhão de decepções por conta dos malfazeres que atingem toda uma sociedade.
Por fim, agradeço a todos pela paciente leitura, e por mais um dia de luta contra os abusos de pessoas inescrupulosas que só pensam em um bem, o bem do seu próprio bolso e o bem da sua própria ambição e arrogância.

Byanca Ponte 8A

O Cangaceiro

Horas e horas esperando na fila e nada de emprego. Será que ainda restam chances para um cangaceiro qualquer como eu? Num mundo perdido como esse, nem usar roupa de couro me cabe mais, sinto falta dos cactos do meu sertão.
Ao andar um dia pela rua da cidade, um policial correu até mim erguendo sua arma e sua algema. Não era uma arma de fogo igual a minha. Ele gritou: “Vai pra cadeia agora pirata desgraçado!” No sentimento de ameaça tirei o meu punhal e arranquei sua cabeça fora. Algumas pessoas olharam para mim e falaram: “Moço, faz três por dez?” Realmente não sabia o que queriam dizer, mas pareciam não dar a mínima para um corpo de um policial morto no meio da rua.
Vaguei por muitos lugares tentando achar algum bando para me juntar. A última coisa a qual eu procurei foi da indicação de uns cabras que andavam por aí. Me falaram de um chamado favela, e que a “melhor” estava no Rio de Janeiro. Cheguei lá com as melhores das intenções. A primeira coisa que eu vi foi uma guerra a qual pensei em entrar, mas já tinha gente demais dando jeito naquilo. Pelo menos era o que as pessoas de roupa preta de caveira que estavam mortas no chão me diziam.
Teve um dia que me apareceu um trabalho. Tal político vestia terno preto e gravata listrada. Disse ele: “Faça-me um serviço e lhe pagarei bem.” Fiquei interessado e perguntei-lhe: “Quem eu devo matar?” Ele mostrou-me a foto e seu nome. “Só por curiosidade... quem é o cabra?” “Meu concorrente”.

Deborah Pelacani Cruz 8A

Lampião

Me casei com Maria Bonita e estou muito feliz, resolvi fazer uma viajem com ela para Brasília. Chegando ao aeroporto tive de esperar uma hora porque o sistema caiu, e mais duas horas porque o vôo atrasou, além do preço estar muito caro, segundo a mulher por causa de uma tal de marolinha. Se eu tivesse ido com meu jegue já teria chegado. Até pensei em matar a atendente, mas fui eu quem tomou uma facada com o preço da passagem. Como se não bastasse, durante o vôo só me deram um saquinho de amendoim e uma barrinha de cereais, e eu acostumado a comer cuscuz com leite. Passei uma semana lá só imaginando como seria à volta, pelo menos o dinheiro eu tinha que economizar, então peguei minha espingarda e fui até a câmara dos vereadores, ameacei um de morte, para que ele me desse uma de suas passagens , nem precisou torturar, ele foi logo dizendo “isso não é nada pra mim, to dando passagem para todo mundo por que não posso dar uma para você”, ele só pediu pra dizer que sou primo dele . Voltei no vôo de volta para o sertão, dessa vez não tive de esperar três horas, tive de dormir no aeroporto esperando o vôo atrasado.

Vitor Pinto 8A

Conselheiro Baratinho

Sobre mim:
Tinha conselhos para dar. Hoje tenho para vender.

Rapaz, ouvi um pessoal comentando que têm uns conselheiros por aí que, enquanto eu tô aqui na maior crise, estão cobrando uma taxa daqueles que são seus seguidores. Andei dando uma pesquisada e resolvi que já que é assim, vou passar a fazer o mesmo. Resolvi voltar, cobrar uma indenização pela minha morte e começar a cobrar daqueles que alguma vez já me seguiram no tempo que eu ainda pregava pelo sertão. Isso só pra compensar o que eu deixei de arrecadar. Mas, sem pânico galera. Daqueles meus seguidores, inicialmente, ao invés de 10%, cobrarei apenas de 5% dos seus ganhos. Portanto, se algum de vocês receber um email com o assunto "Conselheiro está de volta", convidando-os para cultos e reuniões, não o delete! Não é spam!

Maria Luiza 8A

Blog da Luiza filha de Zé, irmã de Toinho, que preferiu se

Quando era menor, minha família morava em uma casa feita de barro com três vacas magras ao lado. Sempre tive vontade de ter uma matéria na revista só para mim, pois ai colocaria minhas fotos e falava como é injusto ter que pagar impostos! Quando adolecente insisti meu pai que pagasse uma foto minha. Custou muito dinheiro! Foi apartir daí que comecei a gostar de fotos, mas aquela era preta e branca e de péssima qualidade. Quando “fugi” de casa para não ter que seguir aquele tal de Concelheiro louco, que achava que os morros iriam virar cuzcuz e o rio iria virar leite. Fiquei um mês caminhando até chegar num vilarejo, foi lá que conheci uma moça bonita que me deu abrigo. Mas foi ai que ela disse que eu teria que “trabalhar” vendendo meu própio corpo: não gostei muito da ideia, mas se não fosse assim não seria de nenhum jeito e teria que desistir da minha Sony, 7.0 megapixel e da matéria da revista. O resultado foi que aceitei... O trabalho era muito e havia pouco dinheiro, então tive que desistir do meu sonho. Depois de muito tempo juntando dinheiro, consegui comprar uma camera digital, não é lá uma Sony 7.0 megapixel mas era uma marca boa e barata: uma samsung 3.5 megapixel, ai resolvi fazer um blog, que gostei e continuei a escrever. Até hoje não sei se meus pais estão vivos, ouvi uns homens falando de uma tal “Guerra de Canudos”. Curiosa para saber oque foi essa tal guerra, liguei o computador, abri uma página da internet, acessei a página do Google e digitei ”GUERRA DE CANUDOS” e cliquei pesquisar. A internet como sempre, estava uma lerdeza: enfim apareceu mais de 300 links, cliquei no Wikipédia... tomei um susto quando vi que aconteçeu na vila do Antônio Concelheiro e que muitas pessoas participaram dessa guerra. O Barão da casa disse que o coronel foi quem liderou as tropas a invadirem Canudos. O Barão disse também que o Satanás ficava tentado o Coronel, ele se tremia todo, Deus é mais uma coisa dessas. Vi no Google também que quem venceu a guerra foi Canudos. Isso me aliviou um pouco, mas mesmo assim não sai da minha cabeça minha irmãzinha lá no meio. Falei com o Barão sobre isso, pedi que me levasse a Canudos mas ele recusou... Depois de um tempo, conheci um bom moço no qual me apaixonei e o que fugi para morar com ele. Ele sim me levou a Canudos e descobri que meus pais estavam mortos. Mas que uma menina havia sobrevivido a guerra. Fui até onde o rapaz dissera que estava a garota, logo reconheci minha irmã, foi muito bom revela após anos e anos. Ela veio morar comigo e com meu novo marido. Depois de muito tempo fui envelhecendo e morri de derrame, e mesmo depois de morta não larguei meu blog, só não tive mais como tirar fotos pois concerteza não iria aparecer.

Iandra Alvarez 8A

A Conselheiro

Algumas pessoas me escrevem para reclamar de que não estão alcançando nada daquilo que estão pensando. De que fizeram tudo conforme minhas idéias e que nenhum efeito esperado aconteceu. Se o milagre do pensamento positivo não acontece, é sinal de que você não está pensando direito. Talvez você ande exagerando nos seus desejos. A coisa não é fácil e nem de uma hora para outra. Um conselho que eu dou, para os que estão começando a pensar positivo , é que vocês pensem em objetivos menores , pois assim terá mais chance de ser realizado e também evitará decepções.Um exemplo de algo que eu não conseguiria realizar sem dúvida , seria : fazer com que o Bahia subisse para primeira divisão.

Arlekson Lima 8A